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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estampagem eletromagnética para corte e furação de aço

A nova técnica é até sete vezes mais eficiente do que os cortes a laser e não deixa rebarbas na chapa. Engenheiros alemães criaram uma nova forma para fazer furos em placas de aço e outros metais, utilizando campos eletromagnéticos. De grande interesse para a indústria automobilística, e para a estamparia de metais em geral, a nova técnica é até sete vezes mais eficiente do que os cortes a laser e não deixa rebarbas na chapa.

O novo método é baseado na tecnologia de pulso eletromagnético, enquanto um laser leva cerca de 1,4 segundo para fazer um furo, a nova técnica de pulsos eletromagnéticos faz o mesmo trabalho em cerca de 200 milissegundos, até sete vezes mais rápido.

Outra vantagem é que a técnica não produz nenhuma rebarba, eliminando a necessidade de etapas adicionais de acabamento. Para utilizar este processo para cortar aço, os pesquisadores tiveram simplesmente que modificar a bobina para garantir um campo eletromagnético forte o suficiente. A pressão de impacto sobre o aço é de cerca de 3.500 bar, o que equivale ao peso de três carros pequenos numa área equivalente à ponta de um dedo.

A nova técnica tem o potencial para aposentar de vez as enormes prensas hidráulicas usadas para cortar e furar folhas metálicas em geral, e não apenas na indústria automobilística.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Federação Nacional dos Engenheiros faz campanha para atrair jovens à Engenharia

A fim de atrair estudantes do segundo grau para a carreira de Engenharia, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) enviará para escolas públicas e privadas de todo o País um vídeo de 18 minutos a respeito das vantagens da profissão. A distribuição será feita a partir do início do ano letivo, em fevereiro. A ideia é estimular os estudantes a optarem pelo curso, que tem grande variedade de opções e especializações. "Precisamos fazer com que os jovens enxerguem a engenharia como a profissão do momento e do futuro. O desenvolvimento contínuo do País tem de servir de estímulo para o ingresso na carreira", afirma Murilo Pinheiro, presidente da FNE. Ele não soube precisar a quantidade de escolas que receberão o material, mas afirmou que a distribuição terá alcance nacional. "Ainda estamos fechando os números." Ele alerta para a falta de engenheiros no País, após anos de desvalorização da profissão. "Projetos como o PAC, o pré-sal e o Minha Casa, Minha Vida demandam milhares de profissionais", salienta.Segundo números da FNE, que constam do estudo "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", apenas para dar conta do setor petrolífero são necessários cerca de 170 mil profissionais nos próximos anos. Os 2.032 cursos oferecidos no País formam cerca de 40 mil profissionais por ano, número que precisaria ser dobrado para 80 mil em um prazo de seis a dez anos, nas contas de Pinheiro. O maior problema, diz ele, é que a taxa de abandono dos cursos de engenharia é altíssima. Apenas 30% dos 140 mil estudantes que ingressam nas faculdades se formam. A desistência se concentra nos dois primeiros anos. Ele atribui o alto índice de abandono a vários fatores, como a incapacidade de as faculdades reterem os alunos. A forte carga teórica inicial assusta os alunos, que muitas vezes entram despreparados na faculdade. O salário é outra questão. O piso nacional da carreira é de nove salários mínimos (R$ 4.590), mas na prática o valor é bem menor, apesar da demanda crescente por esse tipo de profissional. "Às vezes, nem o governo respeita o piso", afirma.

ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado

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